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Como vai ficar o mercado fitness pós-pandemia?

A pandemia do COVID-19, causador do Coronavírus, mudou significativamente a vida de milhões de pessoas no mundo e escancarou a necessidade de cuidar mais da nossa saúde física e mental. E como ficou a saúde do mercado de atividade física com a pandemia?

Mercado de atividade física

A necessidade de quarentena e do isolamento social causaram um impacto significativo no mercado fitness. Um dos setores mais afetados pela crise do Coronavírus, o mercado teve que conviver com o fechamento de academias, cancelamento de planos e incertezas sobre o retorno das atividades normais. E qual o segredo para sair da crise? ADAPTAÇÃO.

Os especialistas afirmam que vivemos uma mudança de era, fato ainda mais escancarado com a crise imposta pelo Coronavírus e uma das grandes chave para ter sucesso com a crise ou fora dela é a capacidade de adaptação. A teoria de evolução, proposta por Darwin, se torna cada vez mais atual e aborda que os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados.

Infelizmente muitas academias faliram ou estão à beira da falência, com muitos profissionais ficando desempregados e uma necessidade do mercado encontrar meios para sobreviver. Em contrapartida à isso, há série de profissionais e empresas aumentando muito o seu faturamento, enxergando uma oportunidade dentro da crise e se adaptando aos desafios e necessidades impostas pelo vírus.

E o que é preciso fazer para ter sucesso na crise? Quais as tendências do mercado pós-pandemia?

Tecnologia

Já falamos aqui sobre os impactos da tecnologia no mercado esportivo. Fato é, que a tecnologia agora permite a conectividade quase sem limites entre as pessoas. Essa conexão mudou completamente as interações humanas, potencializando as relações. Essa ampliação do acesso a tudo e a todos com apenas alguns cliques, mudou drasticamente os comportamentos sociais e economia.

É possível vender mais e melhor com a utilização das estratégias de marketing digital e durante a pandemia as empresas e profissionais tiveram que se adaptar ainda mais ao mundo digital. Isso inclui treinos por videoconferência, lives, teletrabalho, criação de aplicativos mobile, venda de cursos digitais, vídeos de treino, entre outros.

Hoje o cliente não precisa mais do espaço físico para realizar suas atividades e sim de um bom profissional ou empresa que faça o melhor atendimento. E o atendimento pode e deve ser melhorado. É necessário se fazer mais presente mesmo estando mais longe e melhorar as relações interpessoais se aproveitando da tecnologia para tal. É justamente atender o ponto que diferencia o ser humano do robô, que é o fato de ser humano!

Sustentabilidade

As pessoas se atentam cada vez mais a necessidade de preservar os recursos naturais para não comprometer as gerações futuras. E a sustentabilidade vai muito além da ideia de conservação, preocupando-se com a relação de interação entre a humanidade e o meio ambiente em linhas sociais, econômicas e ambientais.

E, ainda bem, as pessoas estão mais sensíveis à essa questão e dispostas a pagar mais por produtos ou serviços sustentáveis. Em uma perspectiva de mercado fitness, há uma grande tendência em atividades ao ar livre que promovem o contato da pessoa com a natureza, explorando seus potenciais e experiências e promovendo a sustentabilidade.

Bem-estar

Os níveis de estresse e ansiedade nunca foram tão altos e as pessoas buscam cada vez mais qualidade de vida. Nós queremos viver mais e melhor e a crise do Coronavírus escancarou ainda mais a necessidade de se cuidar da saúde física e mental. Portanto, os segmentos de bem-estar, fitness devem crescer cada vez mais.

E com o Coronavírus ficou ainda mais evidente que a atividade física promove uma série de benefícios para o nosso corpo e mente e que sua prática deve ser regular. Além disso, os recentes estudos vêm mostrando que a atividade física é uma excelente forma de evitar ou diminuir os efeitos causados pelo vírus, aumentar a imunidade e disposição, liberar mais hormônios de prazer, entre outros cuidados físicos e mentais.

Economia de experiência

Hoje as pessoas se preocupam mais com experiência do que com marcas, por exemplo. Estamos muito mais preocupados com o que sentimos, o que experimentamos, e principalmente, o que postamos nas mídias sociais. No mercado fitness, 80% das pessoas estão cansadas de academias convencionais de musculação e estão dispostas a pagar mais por um serviço que seja mais personalizado às suas necessidades.

Ou seja, para conquistar o consumidor, as empresas precisam ir além, precisam criar experiências. Todo o processo do serviço deve ser acompanhado por algo único, capaz de estimular os sentidos. A experiência na compra e na utilização de produtos e de serviços deve ser memorável e transformar o consumo em algo inesquecível. Faça de suas aulas uma grande experiência!

Economia compartilhada

Vivemos a era do acesso e não mais da posse. Então, se eu não quiser mais ter bens, posso muito bem acessá-los por meio do compartilhamento e colaborativismo. Ele se baseia no princípio do “reduza, re-use, recicle, repare e redistribua”, também sendo um meio de sustentabilidade. E pode se dar na forma de redistribuição, quando um item que não está sendo utilizado é direcionado para outro local. Ou ainda, na forma de compartilhamento de recursos, como tempo e habilidades.

Será que vale mesmo a pena investir milhões em equipamentos e estrutura para um pequeno grupo de pessoas utilizarem? Ou será que é melhor investir em espaços ou produtos compartilhados. Um exemplo de espaço colaborativo é o Coworkout One, um Coworking para profissionais da saúde.

Portanto, é preciso se adaptar, entender as necessidades do mercado e quais as habilidades que precisam ser desenvolvidas para viver e não apenas sobreviver e fazer, porque não adianta saber o que vai fazer, tem que fazer o que é preciso ser feito.

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