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Atividade física para Grupos Especiais – Funfute para Todos

A Organização Mundial de Saúde – OMS recomenda a prática de atividade física diariamente, como forma de melhorar a saúde e qualidade de vida. Mas como fazer isso se a pessoa possui alguma incapacidade, deficiência, limitação, entre outros?

Todo indivíduo que apresenta algum problema de saúde ou condição de caráter irreversível ou não, que interfira diretamente na prática esportiva ou que apresenta cuidados específicos para participar de um programa de exercício físico, se encaixa em alguma população de grupos especiais.

Para a atividade física, podemos identificar como grupos especiais os cardiopatas, diabéticos, crianças, obesos, idosos, grávidas, tabagistas, hipertensos, portadores de necessidades especiais, pessoas com lesões medulares, cerebrais ou ósseas, pessoas com síndrome metabólicas ou genéticas, pessoas com lesões articulares, entre outros.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE estima que em 2030 o número de idosos será maior que a população de crianças no Brasil.

Já o Vigitel que compõe o sistema de Vigilância de Fatores de Risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) do Ministério da Saúde, relatou o grande número de pessoas que sofre com doenças crônicas: a obesidade atinge quase cerca de 20% da população brasileira, enquanto a diabetes atinge cerca de 7,5% dos brasileiros. Já a hipertensão atinge quase 25% da população do país.

Esses dados são tão preocupantes em nível nacional e internacional, que o American College of Sports Medicine – ACSM lançou uma campanha mundial denominada Exercise is Medicine (Exercício é Remédio), conscientizando a população a praticar exercício físico mesmo durante o tratamento de doenças.

A atividade física é essencial, inclusive para os grupos especiais, na prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida. Mas como deve ser a prescrição de treinamento de indivíduos presente nos grupos especiais?

Um fator primordial na prescrição de um treinamento de qualidade é analisar previamente o atleta, levando em conta todo seu histórico, necessidades, doenças, hábitos, padrões de movimento, entre outros, por meio de uma anamnese completa e avaliação física.

É fundamental que o profissional de Educação Física prescreva o programa de atividade física baseado nos princípios do treinamento esportivo, descritas por Guedes e Guedes (2005) como:

Princípio da Sobrecarga: Para que possam ocorrer melhorias na condição metabólica e funcional do indivíduo, o organismo deverá ser submetido a uma rotina de exercícios físicos que venham a oferecer esforços físicos mais intensos do que aqueles a que ele está normalmente acostumado.

Princípio da Progressão: O indivíduo, ao ser exposto a determinado esforço físico, deverá apresentar uma série de adaptações orgânicas que na sequência lhe permitirá ser submetido a estímulos gradativamente mais intensos. Os esforços físicos podem ocorrer de duas formas isoladas ou por meio da combinação de ambas: aumento da quantidade e intensidade das atividades.

Princípio da Individualidade: Cada organismo poderá reagir aos estímulos provocados pelos exercícios físicos de maneira bastante particular, ou seja, nem todos os indivíduos deverão apresentar progressão na adaptação aos esforços físicos da mesma forma e ritmo. Dessa forma cada programa de exercício físico deve ser adaptado a cada tipo de pessoa, levando em conta seus hábitos, necessidades, estado de saúde, limitações, entre outros.

Princípio da especificidade: A realização de determinado exercícios físicos produzirá adaptações no organismo que serão específicas para esse tipo de esforço. Se quero melhorar as habilidades do futebol, por exemplo, certamente poderá ser indicado um treino de Funfute.

Princípio da reversibilidade: As adaptações metabólicas e funcionais induzidas pelos exercícios físicos tendem a retornar aos estados iniciais após a paralisação dos programas prescritos.

Resta provado que a atividade física se faz necessário na melhoria de qualidade de vida da população e se manter ativo é fundamental na prevenção de doenças ou mesmo na diminuição de limitações que elas podem nos causar, desde que seja prescrita de uma forma correta. É importante lembrar que o exercício mal prescrito pode até ocasionar mais lesões, doenças e limitações ao indivíduo.

Quanto maior o risco apresentado, maior deverá ser a supervisão de cada sessão de treino com limites de carga, volume e intensidades muito bem definidos e controlados, para não apresentar perigo aos alunos e, principalmente, para garantir os resultados positivos pretendidos pelo profissional. Nesse sentido, a função do profissional é diminuir ao máximo o risco da atividade, prescrevendo um treino adaptado às necessidades de cada pessoa.

E para prescrever um treino adaptado às necessidades do atleta, é fundamental levar em consideração os princípios do treinamento esportivo acima relatados, anamnese completa, avaliação física e, principalmente, entender o que é a doença ou limitação do atleta, os tipos de exercícios que podem ser utilizados, a frequência que deve ser utilizada nos treinamentos, as características do problema, os objetivos de cada aluno, amplitude de movimento, carga, restrições e cuidados e, entre outros.

Portanto, é fundamental levar em conta a individualidade de cada atleta devendo adaptar cada exercício para as suas necessidades e objetivos. É necessário estudar muito os conhecimentos de base como a epidemiologia, fisiopatologia e principalmente os parâmetros e posicionamentos para controle de atividade física de acordo com cada grupo de doença. Para tanto, é necessário que o atleta alie a atividade física com uma boa alimentação, ingestão hídrica, descanso, entre outros fatores externos que podem interferir.

E no Funfute? Todas as atividades podem ser adaptadas? O treino é para todo mundo?

O Funfute surgiu com a premissa de aliar a alegria do futebol com uma atividade funcional de alta intensidade. Inicialmente a ideia era ser uma modalidade voltada para os peladeiros que jogam futebol e possuem alto índice de lesões, mas logo de cara o Funfute mostrou-se uma modalidade para todos, conquistando pessoas que inclusive nunca jogaram futebol, idosos, obesos, crianças, mulheres, diabéticos, entre outros..

A prática de exercícios não está limitada a uma academia ou a um treinamento tradicional, pois essas opções muitas vezes acabam não sendo nada estimulantes, sem nenhuma diversão e interação entre as pessoas.

Portanto, o Funfute surgiu como uma nova experiência onde você pratica um esporte ao mesmo tempo em que se diverte, obtendo resultados fantásticos de acordo com os seus objetivos.

Para tanto, aconselhamos a realização da avaliação física do Funfute como forma de detectar todos os problemas, limitações, necessidades e objetivos de cada atleta, adaptando sempre a atividade da melhor forma possível para cada pessoa, na busca por melhores resultados de uma forma muito mais divertida. Melhor que isso só fazendo!

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