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A música melhora o desempenho esportivo?

Há pessoas que não vivem sem música, seja na balada, no barzinho, no carro ou no chuveiro os ritmos sempre embalam momentos da vida e marcam ocasiões especiais. Mas você sabia que a música melhora o desempenho esportivo?

Quando praticamos uma atividade física estamos sujeitos ao cansaço, sensações de dor ou queimação  e monotonia, por isso que tantas atividades tentam inovar de formas lúdicas e mais divertidas, com o intuito de minimizar a monotonia e estimular novas sensações no corpo (GARCIA, 2012).

É justamente por isso que observa-se um alto número de pessoas praticando atividade física com fones de ouvido e as academias e aulas colocando músicas mais motivantes que ajudam a estabelecer o ritmo, distrair o praticante e fornecer um estímulo mais prazeroso.

Relação da música com o nosso corpo e mente

A música está intimamente ligada com o estado psicofisiológico do ser humano, se relacionando diretamente com o rendimento na prática da atividade física (SANTOS, 2008).

A psicofisiologia compreende o entendimento do cérebro sobre o corpo humano, sendo influenciado por fatores psicológicos como ansiedade, falta de motivação e ativação neural, bem como fatores fatores fisiológicos como fadiga, cansaço, exaustão e demais fatores que causam diminuição no desempenho esportivo (MCARDLE et al, 2015).

A música também estabelece o ritmo para a atividade física, sendo muito encontrada em aulas coletivas, por exemplo, ou atividades que exijam movimentos sincronizados como aulas de dança, jump, entre outros.

Há, inclusive, playlist especial de treino Tabata, controlando o ritmo e motivando a atividade.

Em contrapartida, pode desfavorecer o desempenho em esportes coletivos, porque os movimentos técnicos não acontecem de maneira repetitiva e são realizados de acordo com a necessidade de alteração do ambiente, contudo pode servir como uma excelente fonte de motivação com a torcida entoando cantos para embalar a equipe.

Sendo assim, aquela playlist especial selecionada pode aumentar a capacidade de trabalho dos músculos, bem como alterar a velocidade do movimento rítmico e execução dos movimentos.

As músicas com vibrações mais lentas tendem a ter um efeito relaxante, enquanto as rápidas favorecem a estimulação nervosa (ANGELIM, 2003). Então escolha aquelas músicas mais animadas com ritmos mais intensos para atividades intensas e músicas mais lentas para o volta a calma.

Além de motivar e ritmar as atividades físicas, a música atua no cérebro contribuindo para a liberação de uma série de endorfinas que causam euforia e reduzem a sensação de dor (GARCIA, 2012).

Cuidado! Música ruim pode piorar o seu rendimento

Contudo, a música pode não causar só o efeito positivo. Aquela música indesejada ou dissonante aos ouvidos também podem causar irritação, frustração e fazer com que a percepção individual seja voltada para dor e cansaço, então isso pode ser variável de acordo com o gosto musical de cada pessoa (SANTOS, 2008)

Dessa forma, a melhor saída é colocar aquela música de sua preferência e bem animada podendo aumentar a freqüência cardíaca devido ao estímulo ao sistema endócrino, proporcionando a liberação de hormônios e oxigenação dos tecidos musculares, postergando a fadiga e dores, além de motivar e divertir o treinamento. Tá com dúvida do que ouvir?

Cola no FunFute que é sucesso e se liga naquela playlist especial desenvolvida por nossos atletas já presente no Spotify.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • ANGELIM, A. M. O Contributo da Música para a Educação Emocional. Fortaleza: Instituto Koziner, 2003.
  • GARCIA, V. P. A influência da música na atividade física. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 17, n. 167, 2012. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd167/a-influencia-da-musica-na-atividade-fisica.htm
  • MARTINS, C. O. A influência da música na atividade física. 1996. Monografia de conclusão de curso – Centro de Desportos – Universidade Federal de Santa Catarina. 1996.
  • MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia Do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
  • SANTOS, M. O. S. Exercício físico e música: uma relação expressiva. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 13, n. 122, 2008. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd122/exercicio-fisico-e-musica-uma-relacao-expressiva.htm

 

 

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